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Comerciantes e visitantes elogiam edição 2025 da Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária

A Feira fortalece uma rede de trabalho coletivo, promovendo a exposição de produtos, a troca de conhecimentos e a valorização das comunidades

27/09/2025 às 16h05
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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Andréa Santos Gomes que faz parte da rede de mulheres que produzem/Fotos: Ascom Seagri
Andréa Santos Gomes que faz parte da rede de mulheres que produzem/Fotos: Ascom Seagri

O espaço de comercialização, montado no estacionamento em frente ao farol da Orla da Atalaia, em Aracaju, para realização da Feira Sergipana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, reúne, desde a última sexta-feira, 26, estandes com produtos da agricultura familiar, artesanato sergipano e da culinária regional. Já nos primeiros dias foi possível contatar o sentimento de satisfação dos expositores, produtores e visitantes. 

Coordenada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), a iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso dos pequenos produtores a novos mercados, estimulando a comercialização de alimentos e produtos artesanais oriundos da agricultura familiar, da agroecologia e da economia solidária de todas as regiões sergipanas. A programação segue até o domingo, 28, sempre das 14h às 22h.

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A representante do Fórum Estadual da Economia Solidária, Cláudia Pereira, destacou o caráter coletivo de organização e comercialização. “Esse é um espaço onde podemos fortalecer a economia solidária, que reúne trabalhos coletivos, seja de associações, cooperativas ou grupos informais, sempre realizados em grupos e não de forma individual”, afirmou.

Ela explica que essas iniciativas complementam a renda da agricultura familiar, especialmente no período das entressafras, por meio de atividades diversas, como grupos de mulheres, casas de farinha, cultura, alimentação e serviços. “A economia solidária valoriza produtos naturais e artesanais de várias regiões de Sergipe, preservando saberes tradicionais e dando visibilidade a trabalhadores antes “invisíveis”. A Feira da Agricultura Familiar fortalece essa rede, promovendo a exposição de produtos, a troca de conhecimentos e a valorização das comunidades”, enfatizou.

Nesta segunda edição da Fesafes, cerca de 90 expositores participam do evento, representando diferentes categorias da agricultura familiar e da economia solidária, como comunidades tradicionais, assentados, pescadores e extrativistas. Os feirantes estão organizados em núcleos por territórios de identidade, oferecendo ao público uma ampla diversidade de alimentos saudáveis — de origem animal e vegetal — além de produtos agroecológicos, agroindustrializados, minimamente processados e peças de artesanato.

A artesã Maria Fátima Ferreira levou para o local trabalhos manuais feitos em crochê, bordados, fuxicos, além de itens feitos com a palha da taboa. “Para nós, artesãos e agricultores familiares, é muito importante participar de um evento como esse, que promove essa ponte entre o produtor e o consumidor final e é de grande importância para a divulgação de nosso trabalho, muitas vezes realizado por grupos de mulheres, e representa não só um espaço de comercialização, mas, também, de aprendizado e troca de saberes”, declarou a expositora que veio de Ilha das Flores, na região do Baixo São Francisco para participar do evento,  representando a rede Balaio da Solidariedade. “Nossa organização atua em territórios de Sergipe e, também, na Bahia, e é composta por grupos de várias famílias de agricultores, que vão da produção do arroz, com 39 famílias, até os produtos artesanais expostos aqui neste evento”, completou. 

A empreendedora individual da Coroa do Meio, em  Aracaju, Andréa Santos Gomes, confecciona biscoitos caseiros que são vendidos em feiras, no contato direto com os clientes em clínicas, nas ruas e de porta em porta, e é outra expositora presente na feira. “Participei da primeira edição, no conjunto Augusto Franco, e minha expectativa para esse evento é de que a renda seja muito boa. Acredito que vamos vender muito bem nossos produtos. O local está muito bom e bem organizado”, contou ao expor sobre os biscoitos que produz em vários sabores: canela, limão, baunilha, gotas de chocolate, creme de cebola, creme de parmesão, casadinhos, entre outros.

Avaliação do púbico é positiva

Wilson Bispo da Fonseca, morador do bairro Aruana, soube do evento por meio das redes sociais e fez questão de prestigiar o evento. “Gostei muito  do espaço e achei bem tranquilo, organizado. Encontrei produtos muito bons. Sempre que posso, procuro consumir produtos naturais, feitos sem passar por processo industrializado e encontrei isso aqui”, destacou.

Recém chegada a Aracaju, onde está há apenas um mês, a argentina Astier Banchik, gostou da proposta da feira e procurou aproveitar bastante os produtos oferecidos. “Achei muito legal isso de promover a força local, com a participação de muitas mulheres, organizadas em grupos, representando a força feminina e estou tentando aproveitar um pouquinho de cada coisa. Quero conhecer mais sobre Sergipe, onde vim para ficar. Já passei pelo Rio de Janeiro, pela Bahia, mas gostei mesmo de Aracaju, e quero aprender sobre tudo que tem aqui”, frisou. 

As amigas Maria Augusta Dantas e Rita Maria Moura também aproveitaram a oportunidade para visitar o espaço e conhecerem os produtos ofertados por artesãos e agricultores locais. “Soubemos da feira pela TV e viemos conhecer. Sempre saímos juntas e viemos conferir os estandes, os produtos oferecidos. Achei tudo muito bonito e organizado. Aproveitei para comprar alguns queijos e produtos artesanais”, observou Maria Augusta, que mora no bairro São José.
 

Maria de Fátima Ferreira
Maria de Fátima Ferreira
Cláudia Pereira do Fórum Estadual da Economia Solidária
Cláudia Pereira do Fórum Estadual da Economia Solidária
Consumidor Wilson Bispo da Fonseca
Consumidor Wilson Bispo da Fonseca
Argentina Astier Banchik gostou da experiência
Argentina Astier Banchik gostou da experiência
As amigas Maria Augusta Dantas e Rita Maria Moura
As amigas Maria Augusta Dantas e Rita Maria Moura
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