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CeArt aproxima público e artesãos em suas lojas no Ceará

A política pública da SPS impulsiona artesãos e artesãs, valorizando tipologias e preservando memórias. A Central de Artesanato do Ceará (CeArt), c...

29/09/2025 às 16h48
Por: Redação Fonte: Secom Ceará
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Foto: Reprodução/Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

A política pública da SPS impulsiona artesãos e artesãs, valorizando tipologias e preservando memórias.

A Central de Artesanato do Ceará (CeArt), coordenada pela Secretaria da Proteção Social (SPS), segue fortalecendo o artesanato cearense ao transformar suas lojas em espaços de encontro direto entre criadores e clientes. Na Galeria CeArt, localizada na Praça Luíza Távora, na Aldeota, artesãos e artesãs são convidados semanalmente para expor e produzir diante do público, criando um ambiente de troca que valoriza tanto a tradição quanto a inovação do setor.

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Nesta semana, a loja recebe a artesã Itanésia Cássia Sena, de Fortaleza, com trabalhos em crochê; a artesã Fabiana Lopes (Matrona), também de Fortaleza, especialista em crochê; e a artesã Keane Lima, de Aquiraz, com peças em trançados de macramê.

Em 2025, 67 artesãos e artesãs já participaram da ação nas lojas CeArt, alcançando um faturamento de R$ 39.082, valor comercializado diretamente com os artesãos. Os números refletem o impacto positivo da iniciativa na geração de renda e na valorização do trabalho manual no estado.

Um movimento que fortalece o artesanato cearense

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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As três artesãs que participam da semana têm em comum a força de manter vivo o saber transmitido de geração em geração, um traço que caracteriza o artesanato cearense. Itanésia de Cássia, mais conhecida como Cássia Senna, cresceu cercada de fios. Aprendeu o crochê com a avó, Luiza Gonzaga, que transformava sacos de leite em linhas e usava agulhas de madeira feitas pelo avô carpinteiro, Cândido Ribeiro. Na pandemia, resgatou esse saber para lidar com perdas pessoais e encontrou no amigurumi uma nova forma de expressão.

“Foi um escape. Transformei a dor em algo bonito. Hoje posso dizer: sou artesã, sou artista. O artesanato me resgatou”, conta. Seus bonecos ganharam reconhecimento e, com eles, a oportunidade de realizar o sonho de expor na CeArt. Para ela, fazer o crochê é também reviver a presença da avó: “Esse saber precisa continuar vivo. Quando faço crochê, sinto como se ela estivesse comigo”.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Natural do Maranhão e hoje moradora da Prainha, em Aquiraz, Keane Lima descobriu no macramê um caminho terapêutico e profissional. A técnica surgiu em sua vida há quatro anos, quando pesquisava formas de agregar o artesanato à moda. “Nunca vendo minhas peças baratas. Ensino minhas alunas a valorizar o próprio trabalho. Cada peça é única, feita com amor e cuidado, algo que nenhuma máquina vai reproduzir”, afirma.

Sua relação com o fazer manual, no entanto, é antiga. Desde criança bordava ponto cruz e conviveu com a tradição de bordados em sua terra natal. Hoje, entre oficinas, feiras e grupos de mulheres empreendedoras que ajuda a organizar, vê no artesanato um elo que costura histórias e aproxima pessoas.

A programação na loja da CeArt tem encantado turistas e visitantes, que além de adquirir peças, levam também histórias e conexões. A brasiliense Ana Carla Tiago resume a experiência: “O diferencial é o contato direto com quem produz. Você não compra apenas uma peça, mas cria um vínculo”.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Com lojas em Fortaleza, na Praça Luiza Távora, no Shopping RioMar, no Shopping Aldeota e no Aeroporto Internacional Pinto Martins; em Juazeiro do Norte, na Arena Romeirão e no Complexo do Centro Multifuncional; e em São Paulo, no Shopping Iguatemi Alphaville, a CeArt abre caminho para que artesãos e artesãs cearenses apresentem seus trabalhos a novos públicos, fortalecendo a renda de milhares de famílias e garantindo que tradições ancestrais sigam vivas, reinventadas e reconhecidas como parte essencial da identidade cultural do Ceará.

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